Na história política brasileira, infelizmente, ainda encontramos resquícios de práticas autoritárias que contradizem os princípios democráticos. Recentemente, na cidade de Itapetinga, Bahia, temos um exemplo emblemático dessa realidade, protagonizado pelo deputado estadual e líder do governo na assembleia legislativa da Bahia, Rosemberg Pinto, e pelo presidente do PT local, André Dantas.
Embora se auto intitulem defensores da democracia, suas ações refletem uma postura ditatorial, onde aqueles que divergem de suas ideias são sumariamente cancelados e silenciados. Um exemplo claro disso é o caso do blogueiro Roberto Alves, que teve seu programa retirado do ar simplesmente por expressar sua opinião, evidenciando uma clara violação à liberdade de expressão.
Não é um caso isolado. Muitas outras pessoas em Itapetinga foram alvo desse tipo de perseguição política, deixando clara a atmosfera de intimidação e coerção que paira sobre a cidade. Amaral Junior radialista, por exemplo, que foi censurado e demitido sem direito a defesa do seu programa de radio , abandonou sua reeleição de vereador para se aliar ao PT, foi candidato a prefeito pelo o partido no sacrifício por falta de opção, viu-se obrigado a procurar outro partido após o presidente do PT local determinar sua saída.
Esse cenário é preocupante e revela uma crise na representação o PT local. Ao invés de promover o debate democrático e a diversidade de opiniões, assistimos ao fortalecimento de uma cultura autoritária que sufoca a pluralidade e cerceia a participação cidadã.
O episódio em Itapetinga é um alerta para a necessidade urgente de resgatar os valores democráticos e combater qualquer forma de autoritarismo, seja ele protagonizado por figuras políticas ou por grupos de poder. É fundamental que a sociedade se mobilize em defesa da liberdade de expressão e do direito à divergência de opiniões, pilares essenciais de uma democracia verdadeira.
A Torre de Babel política da oposição está desabando em Itapetinga, onde o diálogo e o respeito às diferenças sejam as pedras fundamentais. A esperança reside na capacidade do povo em exigir e construir uma política mais justa, transparente e verdadeiramente democrática.
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