O Grupo Especial de Combate ao Narcotráfico, do Ministério Público Federal do Paraguai, apresentou denúncia contra os paraguaios presos e investigados no esquema de tráfico internacional de armas, que abastecia facções criminosas no Brasil, principalmente Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
A denúncia inclui os militares de alta patente que administravam a Dimabel, órgão das forças armadas paraguaias responsável pelo controle, registro e fiscalização de armamentos importados. Os crimes imputados envolvem suspeitas de corrupção, organização criminosa, lavagem de dinheiro, contrabando de armas, tráfico de influência e fraudes
Nesta terça-feira (5), a Polícia Federal em cooperação com autoridades paraguaias deflagrou uma megaoperação que culminou na apreensão, no Paraguai, de 1,8 mil armas.
O MPF paraguaio se baseia na cooperação internacional entre os dois países, fazendo uso da investigação da Polícia Federal da Bahia. Novas denúncias serão apresentadas futuramente no Paraguai com base no resultado da operação desencadeada esta semana.
As polícias irão compartilhar análises de material apreendido.
Cofre dentro da Dimabel
Os investigadores descobriram que dentro da Dimabel existe um cofre da IAS, a empresa de Diego Dirisio, tido pela Polícia Federal brasileira como maior contrabandista de armas da América do Sul. Este cofre estaria cheio de armas importadas.
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