Rui Costa vira as costas para jornalistas pra não falar da violência na Bahia, veja o vídeo

Arcanjo Notícias
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O agente de Polícia Federal Lucas Caribé Monteiro de Almeida, de 42 anos, morto na última sexta-feira (15), durante a operação que também registrou as mortes de quatro homens após um confronto em Salvador, era lotado no Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da Bahia.

A Bahia é o estado que registrou o maior número de mortes violentas no primeiro trimestre de 2023. Entre janeiro e março deste ano, 1.289 pessoas morreram em casos de feminicídios, homicídios dolosos, latrocínios ou lesões corporais seguidas de morte.

A cidade tem taxa de mortes violentas de 88,8 a cada 100 mil habitantes. Outras três cidades baianas tem taxa superior a 80, e seguem Jequié com as mais violentas do país: Santo Antônio de Jesus (88,3), Simões Filho (87,4) e Camaçari (82,1).

Apesar disso, o órgão não detalhou o número de assassinatos por mês, nem divulgou os detalhes sobre os crimes.

Segundo o advogado especialista em Segurança Pública, Luiz Henrique Requião, a liderança no ranking de assassinatos no país é a junção de uma série de fatores, entre eles a desigualdade social.

“Os dados de violência nunca estão dissociados dos dados econômicos no local. A Bahia ainda é um dos estados com um dos maiores índices de desigualdade do Brasil", explicou.

Segundo Luiz Henrique, a desigualdade social é a motivação para muitas pessoas entrarem no tráfico de drogas, um crime que muitas vezes "anda junto" com latrocínios e homicídios, por exemplo.

Um outro agravante do número de assassinatos são os feminicídios, casos que têm sido recorrentes na Bahia. Para o advogado, a quantidade de casos se deve a dois fatores: a conscientização das mulheres e o entendimento do que é o crime de feminicídio.

"Quando a lei muda, há sempre um tempo para compreender as situações. Hoje, já existe essa compreensão do que é entendido como feminicidio e isso muda a forma com que os crimes são tipificados”, disse.

Nesta semana o ministro da Casa Civil do governo petista e ex-governador da Bahia, Rui Costa, em uma entrevista coletiva quando foi questionado sobre a violência no estado da Bahia, desconversou, virou as costas e partiu. Na correria um repórter indagou: Ministro, mas o  senhor não foi  governador? Respondeu: "Fui". E fugiu. 

A verdade é que o estado perdeu para as organizações criminosos o controle da violência no estado da Bahia. Os baianos estão olhando e não vendo nada. Veja o vídeo que ainda continua repercutindo.



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